O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) entregou, nesta sexta-feira (22), os prêmios da edição de 2023 durante o evento que foi realizado no auditório Ministro Coqueijo Costa, no Foro Trabalhista de Brasília. 

A Coordenadora de Juízo de Execuções Especiais e Pesquisa Patrimonial, juíza Naiana Carapeba Nery de Oliveira, explica que apesar da Semana da Execução ser um momento de intensificação do trabalho da execução. Pois o tribunal tem projetos trabalhados durante todo o ano, ou por anos, que culminam durante a Semana da Execução Trabalhista. O mais importante dessa Semana, de acordo com a juíza, “é a questão do olhar institucional, da gente parar, da gente refletir um pouco, trabalhar em prol desse momento final.” A magistrada conclui que o Concurso de Boas Práticas é a cereja do bolo, que é o momento que o tribunal compartilha iniciativas que farão a diferença na vida dos outros. 

Ressaltando a dificuldade de no primeiro grau se alcançar a efetividade da execução, com circunstâncias alheias ao empenho e ao esforço do tribunal, o desembargador João LuIs Rocha Sampaio diz que com a criatividade se alcança o avanço. O magistrado complementa que “não se pode ter medo de inovar, tem que ser ousado", e assim surgem as ideias agraciadas na premiação do Concurso de Boas Práticas. Inovação que tem como objetivo final entregar o direito ao cidadão por meio das verbas trabalhistas. 

O vice-presidente corregedor regional Ribamar Lima Júnior fala da importância singular de se premiar pessoas com iniciativas que contribuem para superar o grande gargalo que há no Poder Judiciário. A premiação fortalece as iniciativas, para que tenham prosseguimento, o desembargador frisa que "a justiça do trabalha lida com créditos de natureza alimentar e eu sempre tenho falado isso nas correições que realizo, da necessidade de termos uma efetividade, uma prestação jurisdicional que seja célere, de qualidade, mas essencialmente efetiva.” 

Práticas premiadas 

Hudson de Queiroz Alves, da 10ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), ficou em primeiro lugar no concurso, com a prática denominada “Mineração de Dados - Algoritmo de Levenshtein”.  O servidor primeiro agradeceu a colocação, em especial ao diretor da 10ª Vara, Paulo Sérgio Ferreira Paiva, e ao juiz titular Márcio Roberto Brito, por terem lhe dado confiança e liberdade na iniciativa. Hudson esclarece que a prática permitiu o pagamento de processos de 1996, 1998, 2000, processos que viam se arrastando há muito tempo. O premiado conclui “hoje celebramos não apenas um prêmio, mas a cultura contínua de aprimoramento e busca incessante pela qualidade em nosso tribunal. Estamos moldando o futuro do nosso tribunal.” 

Em 2º lugar ficou a prática “Sistema automatizado de triagem de e-mails. Power Automate. Microsoft Office 365”, do juiz do Trabalho Fernando Gabriele Bernardes, da 9ª Vara de Brasília. A prática “Sanção desportiva. Clube de futebol. Justiça desportiva”, do juiz do Trabalho Marcos Ulhoa Dani, da 13ª Vara de Brasília, ficou em 3º lugar. 

O 4º lugar ficou com a prática "Programa de reconhecimento e incentivos para empresas conciliadoras”, de José Henrique Araújo de Oliveira, da 5ª Vara do Trabalho de Brasília, e o 5º lugar com a prática "Passo-a-passo da ferramenta Penhora online no cumprimento de mandados judiciais”, de Gabriel dos Santos Martins, da Seção de Pesquisa Patrimonial Básica (SCPPB).  

“Banco de dados nacional de leilões”, de Nayara Aparecida Alves Fernandes, da SEXEC, ficou em 6º lugar, e "Potenciais grandes devedores. Identificação e tratamento. Celeridade”, de Marta Morgenthaler, também da SEXEC, ficou em 7º lugar. 

Fonte: TRT-10

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