quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Ato público pelo reconhecimento de Garanhuns como lotação de difícil provimento: servidores reivindicam que Corregedoria e Presidente do TRF5 altere ato Normativo



Servidores da Justiça Federal de Garanhuns realizam ato pacífico pela inclusão do município no Ato Normativo Conjunto nº 3

Servidores da Justiça Federal de Pernambuco, lotados na Subseção Judiciária de Garanhuns, realizaram na manhã de hoje um ato pacífico em frente à sede da Justiça Federal, buscando sensibilizar o Corregedor-Geral e o Presidente do TRF5 para a necessidade de incluir Garanhuns no Ato Normativo Conjunto nº 3, que trata do reconhecimento de localidades de difícil provimento no âmbito da 5ª Região.

Durante o ato, os servidores exibiram faixas com mensagens como:
“Alteração do Ato Conjunto nº 3 e inclusão de Garanhuns, já!”, “Pela valorização, corrijam a injustiça!”, “Servidores desvalorizados é injustiça!”, “Simetria com os servidores do MPU!”. Todas as mensagens foram apresentadas de forma tranquila e institucional, reforçando a urgência e legitimidade do pleito.

Os servidores destacaram as grandes dificuldades de acesso à saúde especializada, já que o município não dispõe de serviços de média e alta complexidade. Exames, partos de risco, atendimentos cardíacos e procedimentos emergenciais exigem deslocamentos de mais de 230 km até a capital, com alto custo financeiro, riscos à vida e desgaste físico significativo. Casos graves envolvendo servidores e familiares demonstram a penosidade da localidade e a necessidade de correção dessa realidade.

Também foi mencionada a complexidade territorial da jurisdição, que abrange 23 municípios com terras indígenas, comunidades quilombolas e áreas de conflitos agrários, exigindo frequentes diligências da Justiça Federal e dos Oficiais de Justiça em zonas de difícil acesso. A extensão territorial — do Agreste Meridional até a divisa com Alagoas — agrava as demandas e reforça o caráter estratégico da Subseção.

Outro ponto enfatizado foi a dificuldade de fixação de servidores e magistrados. A unidade tem registrado pedidos constantes de remoção, o que levou, inclusive, à necessidade de um mutirão para cumprimento de mandados acumulados. Em alguns períodos, a Subseção funcionou com apenas 25% do efetivo de Oficiais de Justiça, e há cargos “presos” sem possibilidade de reposição, criando um ciclo de sobrecarga e esvaziamento funcional. A rotatividade de magistrados também é alta: oito juízes deixaram a 32ª Vara nos últimos anos, alguns permanecendo por poucos meses, mesmo com auxílio-moradia — fato que revela as condições penosas enfrentadas na localidade *e a necessidade, urgente, do reconhecimento como lotação de difícil provimento.* 

Apesar desse cenário desafiador, os servidores ressaltaram que a Justiça Federal de Garanhuns mantém serviços de excelente qualidade, atendendo com eficiência e responsabilidade os 23 municípios da região. A inclusão no ato normativo permitirá fortalecer ainda mais essa entrega, garantindo estabilidade e continuidade institucional, em consonância com os princípios que regem o serviço público e as diretrizes do CNJ.

O movimento reforça que a medida é técnica, legítima e alinhada às diretrizes do CNJ, buscando garantir condições mais adequadas de trabalho e, sobretudo, um atendimento cada vez melhor ao jurisdicionado. O ato foi encerrado com a reafirmação de que Garanhuns preenche de forma objetiva todos os critérios normativos de difícil provimento e que sua inclusão no Ato Normativo Conjunto nº 3 representa um passo necessário para assegurar a continuidade e a qualidade da prestação jurisdicional para toda a população atendida pela Justiça Federal na região. O movimento reforça que a medida é técnica, legítima e alinhada às diretrizes do CNJ, buscando garantir condições mais adequadas de trabalho e, sobretudo, um atendimento cada vez melhor ao jurisdicionado.


 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Servidores se mobilizam em Garanhuns para garantir reconhecimento como local de difícil provimento!


Servidores da Subseção Judiciária Federal de Garanhuns irão realizar, nesta quinta-feira (11), às 11h, um ato pacífico em frente à sede da Justiça Federal. O movimento busca chamar atenção para a necessidade urgente de incluir Garanhuns no Ato Conjunto nº 3 do TRF5, que reconhece localidades de difícil provimento no âmbito da 5ª Região.

A subseção atende 23 municípios por meio da 23ª e da 32ª Varas Federais e enfrenta um cenário crítico de rotatividade de servidores, sobrecarga de trabalho, falta de continuidade administrativa e dificuldades logísticas — especialmente para Oficiais de Justiça, que percorrem grandes distâncias para cumprir mandados em áreas remotas, de difícil acesso e, muitas vezes, sem condições adequadas de segurança.

Os servidores defendem que Garanhuns apresenta todas as características de uma localidade de difícil provimento: está inserida no semiárido, possui baixo índice de desenvolvimento humano, enfrenta desafios de deslocamento, limitações na rede de saúde, problemas de segurança pública e apresenta, historicamente, grande evasão de servidores e magistrados. Essa realidade, segundo o grupo, compromete de forma direta a qualidade do serviço público prestado à população dos 23 municípios da região.

A reivindicação também se apoia no princípio da isonomia, já que outras instituições, como o Ministério Público da União, adotam parâmetros territoriais e sociais para reconhecer e compensar servidores lotados em áreas com condições adversas. Para o movimento, tratar as carreiras de modo equilibrado é fundamental para garantir continuidade administrativa, eficiência e dignidade no exercício das funções.

A inclusão de Garanhuns no Ato Conjunto nº 3, afirmam os servidores, representaria um passo decisivo para reduzir a evasão, estabilizar equipes, melhorar fluxos de trabalho e fortalecer a entrega da Justiça Federal no interior. Mais do que um pleito corporativo, o ato é apresentado como uma defesa da cidadania e da qualidade do serviço público, especialmente em regiões que dependem diretamente do comprometimento dos servidores para garantir acesso à Justiça.

O movimento destaca que a mobilização é institucional, pacífica e apartidária, com objetivo de sensibilizar a administração do TRF5 para a correção de uma distorção histórica e urgente. A expectativa é de que o diálogo avance e que a realidade específica da região seja finalmente reconhecida.


 

CCJC APROVA PL 3554/2023 E GARANTE AVANÇO HISTÓRICO PARA OS OFICIAIS DE JUSTIÇA!



Nesta terça-feira, 9 de dezembro, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3554/2023, que assegura livre estacionamento, circulação e parada aos Oficiais de Justiça no exercício de suas atribuições, fortalecendo de forma decisiva as condições de trabalho da categoria e garantindo maior efetividade no cumprimento das ordens judiciais.

A medida representa mais uma grande vitória construída coletivamente pelos Oficiais de Justiça e pelas entidades representativas, entre elas o SINDOJAF, a UniOficiais/BR e o Instituto UNOJUS, que vêm atuando incansavelmente no Congresso Nacional para garantir segurança, autonomia e condições dignas de trabalho aos colegas que atuam na linha de frente da Justiça.

Reconhecimento ao relator, Deputado Stelio Dener

Registramos nosso especial agradecimento ao relator do projeto na CCJC, Deputado Stelio Dener (Republicanos/RR), pelo parecer favorável, pelo diálogo permanente e pelo apoio firme e contínuo que tem concedido às pautas dos Oficiais de Justiça ao longo de sua atuação parlamentar. Sua sensibilidade e compreensão da importância do nosso trabalho foram fundamentais para mais este avanço legislativo.

Próximos passos: agora no Senado Federal

Com a aprovação na CCJC, o PL 3554/2023 segue agora para análise do Senado Federal, onde continuaremos atuando para assegurar sua aprovação definitiva. A garantia de livre circulação e estacionamento não é privilégio: é instrumento indispensável para que os Oficiais de Justiça possam cumprir mandados com segurança, eficiência e celeridade, beneficiando toda a sociedade.

O SINDOJAF, a UniOficiais/BR e o UNOJUS continuarão trabalhando em conjunto para transformar em realidade cada conquista necessária à valorização da nossa categoria.

Seguimos firmes na luta!







 

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Reunião CAE, hoje, 09 de dezembro, 10h.

Colegas Oficiais de Justiça,

Hoje, 09/12, às 10h, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal apreciará, como item 3 da pauta, o PL 429/2024, que trata das custas da Justiça Federal.

Esse projeto é estratégico para a nossa categoria, pois estamos trabalhando para reintroduzir o texto original da Emenda nº 6, garantindo no próprio texto legal a atualização anual obrigatória da indenização de transporte dos Oficiais de Justiça.

🛑 Sem essa previsão expressa, a nossa indenização de transporte continua refém da vontade política e de longos intervalos sem reposição, enquanto os custos de aquisição do veículo, combustível, manutenção, tributos, seguros e deslocamento só aumentam.

Por isso, fazemos um chamado urgente:
👉 Compareçam à reunião da CAE no Senado Federal, às 10h, para fortalecer a presença da categoria, dialogar com os parlamentares, acompanhar a votação de perto e mostrar que os Oficiais de Justiça estão organizados, mobilizados e atentos.

Nossa presença no Senado faz diferença na hora em que os relatores, senadores e assessorias medem o peso político de cada demanda. É a nossa chance de consolidar em lei a atualização anual da indenização de transporte.

Contamos com vocês!
Fortaleçam esse movimento, divulguem entre os colegas e, quem puder, esteja presente hoje, às 10h, na CAE do Senado Federal.

Atenciosamente,

SINDOJAF-UniOficiais/BR e UNOJUS


 

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

SINDOJAF/UNIOFICIAIS E AOJUS/DF-TO Recepcionam novos colegas Oficiais do TJDFT

 

Ser Oficial de Justiça é estar onde muitos não chegam.

É comunicar com clareza, agir com equilíbrio, garantir direitos e, muitas vezes, ser o único elo entre o cidadão e o Judiciário.
Que esta nova jornada seja de aprendizado profundo, segurança e propósito.

Bem vindos novos Oficiais: 
Marcelo Rocha de Lima, Karla Viviane Ribeiro Marques e Carlos Roberto Silva

Recepção: 
Adriana Pereira - coordenadora COAMA
Amaury Mariano - representante AOJUS DF/TO
Lucianna Campos - VICE-PRESIDENTE DO SINDOJAF 
Laís Grillo - COAMA
Gerardo Alves - Presidente SINDOJAF 
Absalão Mendes - Representante NUDIMA

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

SINDOJAF-UniOficiais/BR e Instituto UNOJUS marcam presença em confraternização da ASSOJAF/PR com mais de 100 Oficiais de Justiça



O SINDOJAF-UniOficiais/BR e Instituto UNOJUS tiveram a honra e a alegria de participar, por meio de seu Diretor-Presidente, Gerardo Lima, da bela confraternização realizada pela ASSOJAF/PR nesta quarta e registrada nas fotos anexas. O evento contou com a presença de mais de 100 Oficiais de Justiça, reunindo colegas de diversas regiões em um ambiente de união, descontração e fortalecimento institucional.

A celebração foi marcada por momentos de muita alegria, integração e leveza, reforçando a importância do convívio entre os profissionais que diariamente enfrentam desafios significativos em prol da prestação jurisdicional. A expressiva participação dos Oficiais de Justiça demonstra, de maneira clara, a confiança e a satisfação da categoria com o trabalho desenvolvido pela ASSOJAF/PR — uma entidade reconhecida nacionalmente por sua atuação aguerrida, respeitada e de vanguarda nas lutas que envolvem direitos, valorização e proteção da atividade.

O SINDOJAF-UniOficiais/BR e o Instituto UNOJUS agradecem a ASSOJAF/PR pelo convite, bem como a cada colega que esteve presente, fortalecendo ainda mais os laços que nos unem e reafirmando a certeza de que seguimos no caminho certo: defendendo a categoria com firmeza, unidade e compromisso social.

Seguimos juntos!


 

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Aprovação do Senado a um passo da sanção presidencial



Olá amigos!

Conforme previsto, os projetos de lei 3084/2025 e 4750/2025 foram aprovados no Senado Federal. Agora seguem para a sanção presidencial e há acordo para aprovação, de forma que não deve haver qualquer surpresa. Mas seguiremos acompanhando até a promulgação. Com a publicação das leis, o novo valor do AQ deve começar a ser pago a partir da aprovação da LOA de 2026 e a primeira parcela do reajuste será pago a partir de julho de 2026. De outro lado, o veto 12/2025 (reconhecimento da atividade de risco no PL 4015/2023) não entrou na sessão do Congresso Nacional de amanhã. Continuaremos articulando para alcançar o melhor resultado também nessa pauta.

 

CCJ do Senado aprova novo AQ e recomposição dos servidores do Judiciário Federal.


Nesta quarta-feira, 26 de novembro de 2025, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou os relatórios favoráveis aos PLs 3084/2025 e 4750/2025, dois projetos centrais para a valorização das carreiras do Poder Judiciário da União e com impacto direto para os Oficiais de Justiça. A aprovação na CCJ confirma a constitucionalidade e a viabilidade das propostas e marca um avanço decisivo na tramitação, abrindo caminho para a aprovação definitiva no Senado.

O PL 3084/2025 trata da atualização do Adicional de Qualificação (AQ), reorganizando as regras de reconhecimento por formação e desenvolvimento profissional. A proposta moderniza critérios ligados a titulações acadêmicas, certificações e capacitações. Já o PL 4750/2025 propõe recomposição remuneratória escalonada, com reajuste no vencimento básico em três etapas anuais e cumulativas de 8%, previstas para julho de 2026, julho de 2027 e julho de 2028.

Com os pareceres aprovados na CCJ, a tramitação entra em uma fase ainda mais estratégica. Diante do regime de urgência aprovado, há chances de votação ainda hoje no Plenário do Senado e o SINDOJAF seguirá acompanhando.


 

sexta-feira, 14 de novembro de 2025

ASSEMBLEIA GERAL CONJUNTA SINDOJAF & UNIOFICIAIS/BR - 02 DEZEMBRO.


EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL CONJUNTA ORDINÁRIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DO SINDOJAF E DA UNIOFICIAIS/BR E DA ASSEMBLEIA GERAL CONJUNTA EXTRAORDINÁRIA DO SINDOJAF E DA UNIOFICIAIS/BR
 
O Diretor Presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Justiça Federais – SINDOJAF e da Associação Nacional União dos Oficiais de Justiça do Brasil – UNIOFICIAIS/BR, no exercício de suas atribuições legais, CONVOCA toda a categoria dos Oficiais de Justiça no Distrito Federal e Oficiais de Justiça do Poder Judiciário da União associados de todo o país da UNIOFICIAIS/BR para participar da ASSEMBLEIA GERAL CONJUNTA ORDINÁRIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DO SINDOJAF E DA UNIOFICIAIS/BR E DA ASSEMBLEIA GERAL CONJUNTA EXTRAORDINÁRIA DO SINDOJAF E DA UNIOFICIAIS/BR, por videoconferência, a ser realizada no dia 02 de dezembro de 2025, com primeira chamada, às 14:30 horas, e segunda chamada, às 15:00 horas, com acesso mediante link a ser disponibilizado posteriormente pelos canais de comunicação do sindicato/associação, cuja pauta segue abaixo:

1) Prestação de contas e relatório das atividades do exercício de 2024 do SINDOJAF;

2) Prestação de contas e relatório das atividades do exercício de 2024 da UNIOFICIAIS/BR;

3) Autorização para abertura de processo administrativo e/ou judicial para requerer aos Tribunais carteira de identidade funcional para os Oficiais de Justiça aposentados.
 
Brasília/DF, 14 de novembro de 2025.

Gerardo Alves Lima Filho
Diretor Presidente do SINDOJAF e da UNIOFICIAIS/BR

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Adoecimento por sobrecarga motiva Ato Público por nomeações no TJDFT

 


Mobilização acontece em 17 de novembro, das 14h30 às 17h, em frente ao Fórum Des. Milton Sebastião Barbosa, em Brasília (DF). O objetivo é sensibilizar a Administração do TJDFT para a nomeação urgente de novos Oficiais de Justiça, diante do quadro de excesso de trabalho, adoecimento e impacto direto na eficiência da prestação jurisdicional. 

Por que agora?
A iniciativa nasce do acúmulo de mandados e da redistribuição constante de tarefas, o que tem provocado sobrecarga e riscos à saúde dos profissionais que atuam nas ruas para materializar decisões judiciais. A categoria defende que recompor o efetivo é medida de saúde, segurança e celeridade processual. 

Programação do Ato (17/11/2025)
14h30 — Concentração e recepção: organização do espaço em frente ao Fórum, apoio de comunicação e carro de som. 

14h45 — Exposição de dados técnicos: levantamento sobre déficit de Oficiais, comparativos de nomeações e efeitos na produtividade e saúde. 

15h00 — Abertura oficial: saudação da Diretoria do SINDOJAF–UniOficiais/BR, apresentação dos objetivos e leitura de nota pública. 

15h15 — Falas institucionais: Presidência; Assuntos Jurídicos (impactos jurídicos/administrativos); Comunicação (apelo público). 

15h45 — Microfone aberto: relatos de campo sobre sobrecarga e adoecimento. 

16h30 — Encerramento e encaminhamentos: síntese das reivindicações e entrega formal de documento ao TJDFT. 

Local: Fórum Des. Milton Sebastião Barbosa — Praça Municipal, Lote 01, Bloco B, Brasília-DF. 

Data e horário: 17/11/2025 (segunda-feira), 14h30–17h. 

Promoção: Sindicato Nacional dos Oficiais de Justiça Federais (SINDOJAF). 

Estrutura: ato enxuto, com carro de som e apoio de comunicação; acesso a sanitários da estrutura interna do Tribunal. Público estimado: até 50 Oficiais. Duração prevista: 2h30. 

Chamada à participação

A categoria convoca os(as) Oficiais e apoiadores a comparecerem para dar visibilidade ao problema, compartilhar relatos e cobrar providências imediatas. A mensagem é clara: sem saúde não há Justiça,  nomear é proteger quem faz a decisão acontecer na ponta.


sexta-feira, 7 de novembro de 2025

TOP 3 no Concurso Aurora de Ideias!



O Oficial de Justiça Erismar Souza Freitas Filho, lotado na Central de Mandados do Fórum de São Sebastião/DF, conquistou o 3º lugar no Concurso Aurora de Ideias, promovido pelo Laboratório de Inovação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

A proposta apresentada por Erismar — intitulada “Programa de Treinamento e Abordagem Empática e Não-Revitimização para Oficiais de Justiça” — propõe a criação de um programa de capacitação voltado à atuação humanizada dos Oficiais de Justiça em diligências que envolvem vítimas de violência doméstica, crianças, idosos e outros grupos vulneráveis.

O projeto foi inscrito na categoria Serviços aos Cidadãos e tem como objetivo principal preparar os Oficiais de Justiça para o atendimento sensível, seguro e empático no cumprimento de mandados judiciais, especialmente em situações de alta carga emocional e risco. O programa prevê a realização de treinamentos práticos, com simulações e estudos de caso, ministrados por psicólogos, psicopedagogos e Oficiais de Justiça experientes, de forma a unir técnica e sensibilidade em campo

Entre as habilidades que o projeto busca desenvolver estão a escuta ativa, a comunicação não violenta, a leitura corporal e a abordagem empática, de modo a evitar a revitimização das partes e fortalecer a confiança da população na Justiça. A proposta também está alinhada à Resolução CNJ nº 598/2024 e às diretrizes de linguagem simples e humanização defendidas pelo TJDFT

Erismar ressaltou que o Oficial de Justiça é quem “leva a Justiça até o cidadão”, muitas vezes em locais de difícil acesso ou em situações de vulnerabilidade, e que essa realidade exige preparo técnico e emocional específico. Segundo ele, o treinamento proposto representa uma oportunidade de modernizar e valorizar a atuação da categoria, promovendo uma Justiça mais próxima, empática e eficaz.

O Concurso Aurora de Ideias teve 43 propostas inscritas, e a iniciativa de Erismar ficou entre as três finalistas após votação popular e avaliação técnica. A cerimônia de premiação ocorreu no dia 30 de outubro, no Laboratório Aurora, com a presença do presidente do TJDFT, desembargador Waldir Leôncio Júnior.

Reconhecimento do SINDOJAF

O Sindicato Nacional dos Oficiais de Justiça Federais (SINDOJAF) parabeniza o Oficial de Justiça Erismar Souza Freitas Filho pela conquista e pelo brilhante trabalho apresentado no Concurso Aurora de Ideias.

O SINDOJAF destaca que a proposta reafirma o papel essencial e humano dos Oficiais de Justiça, ao promover uma formação que une empatia, técnica e responsabilidade social. Iniciativas como essa fortalecem a imagem da categoria e demonstram que a inovação no serviço público nasce, sobretudo, da vivência e do compromisso diário de quem leva a Justiça até o cidadão.

SINDOJAF — Sindicato Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais
Oficiais de Justiça: compromisso, empatia e inovação a serviço da sociedade.


FOTELEÇA SUA CARREIRA: FILIE-SE AO SINDICATO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA FEDERAIS.

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quarta-feira, 5 de novembro de 2025

GAJ reconhecida como vencimento básico: vitória para os Oficiais de Justiça do TRT-5 e do TRT-7

 



A 16ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal proferiu, em 05 de novembro de 2025, sentenças favoráveis à UNIOFICIAIS-BR em dois mandados de segurança coletivos relativos aos servidores lotados no TRT-5 e no TRT-7, reconhecendo que a Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) possui natureza de vencimento básico. As decisões determinam a incorporação da GAJ na base de cálculo das demais parcelas e o pagamento das diferenças remuneratórias desde a impetração, com atualização e juros, recompondo a base salarial dos(as) Oficiais de Justiça abrangidos(as).

O juízo entendeu que a GAJ é uma vantagem de caráter geral, vinculada ao cargo e não condicionada a desempenho individual; por isso, na prática, equipara-se ao vencimento básico e deve integrar sua base de cálculo, gerando reflexos em adicionais, gratificações, férias, 13º salário e demais verbas. Os efeitos alcançam os(as) associados(as) da UNIOFICIAIS-BR lotados(as) nos Tribunais Regionais do Trabalho da 5ª e da 7ª Região.

As sentenças preveem o rito recursal: caso haja apelação, a entidade será intimada para apresentar contrarrazões e os autos seguirão ao TRF-1; na ausência de recurso, haverá trânsito em julgado. A entidade acompanhará a implementação da incorporação em folha, bem como a fase de cálculos e a execução das diferenças devidas, mantendo a categoria informada sobre cada etapa.

A orientação aos(às) filiados(as) é acompanhar os comunicados oficiais nos canais do SINDOJAF/UNIOFICIAIS-BR, manter em arquivo contracheques recentes e documentos funcionais para subsidiar eventuais cálculos, e direcionar dúvidas individuais aos seus canais de atendimento. 

Trata-se de uma vitória estruturante que corrige a base remuneratória e reconhece, de forma definitiva no âmbito destas decisões, a natureza vencimental da GAJ.

Por fim, ressalte-se que a UniOficiais/BR já obteve sentenças favoráveis nas ações do reconhecimento da GAJ como vencimento básico para os Oficiais dos seguintes TRTs: 1 (RJ), 5 (BA), 6 (PE), 7 (BA), 9 (PR), 10 (DF/TO), 11 (RR/AM), 14 (RO/AC), 16 (MA), 18 (GO) e 21 (RN). Já são colegas de 14 Estados beneficiados. 

E temos ações de todos os outros tribunais em trâmite ainda. Filie-se para ter acesso a essas vitórias e muito mais!

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Projetos decisivos para a valorização dos servidores estão na pauta da Câmara!


Projetos que tratam do reajuste e do adicional de qualificação dos servidores do Judiciário da União estão na pauta da Câmara nesta segunda (3)

O Sindicato Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (SINDOJAF) acompanha e atua diretamente na tramitação dos projetos de lei nº 4.750/2025 e nº 3.084/2025, de autoria do Supremo Tribunal Federal (STF), que estão na pauta do Plenário da Câmara dos Deputados nesta segunda-feira, 3 de novembro.

As proposições tratam, respectivamente, do reajuste salarial e da reestruturação do Adicional de Qualificação (AQ) dos servidores do Poder Judiciário da União (PJU).

O PL 4.750/2025, sob relatoria do deputado Rafael Prudente (MDB/DF), recebeu parecer favorável à aprovação integral do texto encaminhado pelo STF. O projeto prevê reajuste linear de 25,97%, distribuído em três parcelas anuais de 8%, a serem aplicadas em julho de 2026, 2027 e 2028. Segundo o relator, a recomposição visa preservar o poder aquisitivo dos servidores, observando critérios de responsabilidade fiscal e impacto orçamentário compatível com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Já o PL 3.084/2025, relatado pelo deputado Coronel Meira (PL/PE) — que também preside a Frente Parlamentar dos Oficiais de Justiça —, propõe a atualização das regras do Adicional de Qualificação (AQ), instrumento que valoriza o aprimoramento técnico e acadêmico dos servidores. O parecer apresentado é igualmente favorável à aprovação do texto encaminhado pelo STF, reforçando a importância da formação continuada e da valorização profissional no âmbito do Judiciário da União.

As duas matérias foram incluídas na pauta após acordo entre o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos/PB), e os relatores. Conforme o despacho da Mesa Diretora, os projetos constam como itens 21 e 22 da Sessão Deliberativa Extraordinária desta segunda-feira, o que indica a possibilidade de votação ainda hoje.

A expectativa é de que, aprovadas na Câmara, as propostas sigam para o Senado Federal, última etapa antes da sanção presidencial.

O SINDOJAF reafirma seu compromisso de atuar permanentemente na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e junto ao Poder Executivo para garantir a aprovação integral, a sanção sem vetos e a implementação efetiva das medidas de valorização dos servidores do Judiciário da União.

O sindicato seguirá acompanhando e mobilizando esforços em defesa dos Oficiais de Justiça Federais, assegurando que as conquistas sejam plenamente incorporadas e respeitadas pelos órgãos do Poder Judiciário da União.

SINDOJAF — a voz dos Oficiais de Justiça Federais de todo o Brasil.


 

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

SINDOJAF-UniOficiais/BR participa de Fórum do CNJ e defende recriação do cargo de Oficiais de Justiça; Fenajufe critica



O SINDOJAF-UniOficiais/BR, representado pelo seu Diretor-Presidente, Gerardo Lima, marcou presença na reunião do Fórum de Carreiras do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizada nessa quarta-feira (29). Com uma postura firme e combativa, o representante da entidade defendeu os interesses dos Oficiais de Justiça e alertou para equívocos que podem comprometer a luta da categoria.

*Reforma Administrativa fora do debate: oportunidade perdida*

Logo no início da reunião, estava prevista a discussão sobre a Reforma Administrativa (PEC 38/2025). No entanto, a Fenajufe (federação nacional) e o Sindjus/DF solicitaram que o tema não fosse debatido no Fórum de Carreiras, alegando que esse espaço deveria focar apenas na reestruturação das carreiras. Embora representantes das administrações tenham sugerido ampliar o debate sobre a PEC 38/2025, a proposta foi contestada por essas entidades, sob o argumento de que o embate contra o desmonte do serviço público deveria ocorrer nos apenas no Congresso Nacional e nas ruas – ficando o Fórum restrito à discussão da reestruturação.

Para o SINDOJAF-UniOficiais/BR, essa decisão foi um equívoco grave. Ao barrar o debate sobre a Reforma Administrativa no âmbito do CNJ, perdeu-se a oportunidade de o Conselho emitir um posicionamento oficial contrário à Reforma. Isso seria de grande relevância política, especialmente diante da tramitação da PEC 38/2025, que ameaça retirar poderes do próprio CNJ. “Não podemos abdicar de nenhum espaço de luta contra essa Reforma. Silenciar o Fórum de Carreiras do CNJ sobre o tema foi um erro que pode custar caro”, alertou Gerardo Lima em tom crítico.

*Avanços na reestruturação e defesa do cargo de Oficial de Justiça*

Superada a controvérsia inicial, a reunião prosseguiu com avanços em pontos de consenso acerca da reestruturação da carreira (Lei nº 11.416/2006). Nesse contexto, o SINDOJAF-UniOficiais/BR defendeu enfaticamente a recriação do cargo de Oficial de Justiça no âmbito do Poder Judiciário da União. A entidade ressaltou a importância histórica dessa função – reconhecida no plano constitucional brasileiro desde a Constituição Imperial de 1824 – e destacou que ela está prevista em diversos diplomas legais, como os Códigos de Processo Civil (CPC) e Penal (CPP), a CLT e outras leis processuais, nas quais os atos externos são atribuídos explicitamente aos Oficiais de Justiça. Inclusive, houve destaque para o fato de que recentemente houve a aprovação no Congresso Nacional da Lei nº 15.134/2025, que reconhece a atividade de risco da categoria, e a aprovação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados da PEC 23/2023, que insere os Oficiais de Justiça na Constituição Federal como função essencial à Justiça.

Gerardo argumentou que a retirada do cargo de Oficial de Justiça na estrutura federal (reduzido a mera especialidade de Analista desde o PCS 1 em 1996) representou um retrocesso. Para valorizar a carreira e impedir desvios de função, o sindicato propôs a criação (ou retorno) do cargo e da carreira de Oficial de Justiça no PJU, com o enquadramento automático dos atuais servidores ocupantes da especialidade de Execução de Mandados (Oficiais de Justiça Avaliadores Federais) para o novo cargo. Essa medida resgataria o devido status dos Oficiais de Justiça, alinhando a carreira à previsão legal original e conferindo segurança jurídica às atribuições do cargo.

A proposta do SINDOJAF-UniOficiais/BR recebeu apoio imediato do conselheiro coordenador do Fórum (representante do CNJ) e também do Sindjus/DF, sindicato dos servidores do Judiciário no DF. Porém, de forma surpreendente e absurda, a Fenajufe posicionou-se contra a recriação do cargo. Tal oposição contraria flagrantemente as deliberações da própria base da Fenajufe: em seu 11º Congrejufe (congresso nacional das categorias por ela representadas), instância máxima deliberativa da federação, foi aprovada a orientação de “defender a volta do cargo de Oficial de Justiça”, conforme previsto nas páginas 71/72 e 106 do Relatório do referido Congrejufe (anexo). Ou seja, a Fenajufe descumpriu uma decisão peremptória de seu próprio congresso ao se opor a uma pauta que ela mesma deveria defender. Para piorar, a Fenajufe ainda postou um vídeo em seu instagram admitindo o fato e criticando a proposta do SINDOJAF-UniOficiais/BR, sob a justificativa de que os Oficiais de Justiça seriam mero segmento.

*Cobrança de retratação e próximos passos*

Diante desse descompasso entre o que a Fenajufe deliberou e o que vem praticando, o SINDOJAF-UniOficiais/BR cobra uma retratação da federação. É inadmissível que a Fenajufe desrespeite suas próprias resoluções, prejudicando a luta coletiva pela valorização dos Oficiais de Justiça. A entidade exige que a direção da Fenajufe honre as deliberações do 11º Congrejufe e passe a defender ativamente, no Fórum de Carreiras e em todas as instâncias, a recriação do cargo de Oficial de Justiça – transformando essa reivindicação em pauta unificada de consenso.

Como encaminhamento final da Reunião, ficou agendada uma nova Reunião Plenária do Fórum de Carreiras para o dia 24/11, às 13 horas, com a participação dos Diretores-Gerais dos tribunais. O SINDOJAF-UniOficiais/BR reafirma seu compromisso inabalável com a defesa firme dos Oficiais de Justiça. A entidade continuará atuando de forma combativa em todas as frentes, seja nos fóruns institucionais ou nas mobilizações de base, para garantir a restituição do cargo de Oficial de Justiça e a proteção dos direitos desses servidores essenciais à Justiça.

Brasília/DF, 30 de outubro de 2025.

Diretoria do SINDOJAF-UniOficiais/BR.


 

Atualização automática anual da indenização de transporte com base no IPCA, a partir de janeiro de 2026.


🚨 Conquista importante para os Oficiais de Justiça do TJDFT!

Atendendo a pedido do SINDOJAF-UniOficiais/BR, o Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) assinou hoje a Portaria Conjunta nº 84, de 06 de outubro de 2025, que altera a Portaria Conjunta nº 41/2025 para estabelecer a atualização automática anual da indenização de transporte com base no IPCA, a partir de janeiro de 2026.

💰 Essa era uma demanda antiga do Sindicato e da Associação Nacional, visando evitar as perdas inflacionárias que historicamente comprometiam o valor real dessa verba indenizatória essencial ao desempenho das atividades externas dos Oficiais de Justiça.

📈 Com esse precedente importante, o SINDOJAF-UniOficiais/BR apresentará novos requerimentos em outros Tribunais e Conselhos do Poder Judiciário da União, buscando garantir o mesmo direito aos colegas de todo o país.

🙌 Agradecemos ao Presidente do TJDFT pela sensibilidade e pela atenção dedicada a esse tema, fundamental para a valorização e a dignidade do trabalho dos Oficiais de Justiça.

👊 Seguimos firmes, com diálogo, estratégia e unidade, na luta pela valorização da categoria!

#OficiaisDeJustiça #UniOficiaisBR #SindojafDF #TJDFT #Valorização #Conquista #ServiçoPúblico #Justiça #IPCA #IndenizaçãoDeTransporte


 

Exposição "A Justiça pela lente do Oficial de Justiça" disponível no TJDFT até 28 de novembro de 2025.



Entre ladeiras, portas e histórias, nasceu uma exposição que revela o olhar sensível e corajoso de quem caminha por todos os caminhos em nome da Justiça. 

A mostra “A Justiça pela Lente do Oficial de Justiça” é mais do que um registro — é um testemunho. Cada fotografia enviada por nossos colegas carrega o peso e a beleza de um ofício que exige presença, empatia e coragem.

Agradecemos profundamente ao TJDFT, que abriu espaço para que essa exposição acontecesse com a dignidade que a categoria merece.

À Oficiala de Justiça Lucianna Campos, nossa eterna gratidão pela idealização, organização e entrega amorosa em cada detalhe, sua dedicação transformou uma ideia em uma experiência inesquecível.
E a todos os Oficiais e Oficialas de Justiça que compartilharam suas imagens, seus olhares e suas vivências: essa exposição é de vocês, e por vocês. 💛

Também deixamos nosso sincero agradecimento aos apoiadores como o UnoJus, que acreditaram na força simbólica dessa ação, porque apoiar um Oficial de Justiça é apoiar a ponte entre o direito e a vida real.
Cada clique, cada paisagem e cada história representam um Brasil que muitas vezes não se vê, mas que o olhar do Oficial insiste em mostrar.

É nessa entrega silenciosa, entre o dever e a humanidade, que nasce o verdadeiro sentido de servir. 
 

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Oficiala de Justiça é vítima de racismo e ameaças durante o cumprimento de mandado em Contagem (MG)

 

📅 Contagem (MG), 21 de outubro de 2025

Uma Oficiala de Justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) foi vítima de racismo e ameaças graves na tarde da última segunda-feira (20/10), enquanto cumpria um mandado de citação judicial na cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com o relato da servidora, ao se identificar e explicar ao destinatário a finalidade do ato judicial, o homem passou a proferir ofensas de cunho racial e ameaças explícitas à sua integridade física.

“Ele começou a dizer que na nação dele não havia lugar para pessoas negras. Logo depois, afirmou que iria me mandar para a terra dos ressuscitados e que começaria arrancando meus olhos”, relatou a Oficiala, abalada após o episódio.

Assustada, a servidora deixou o local imediatamente, abrigando-se em seu veículo por alguns minutos até se sentir segura.


⚖️ Violência e racismo contra uma servidora da Justiça

O caso evidencia mais uma vez os riscos enfrentados diariamente pelos Oficiais e Oficialas de Justiça, que atuam na linha de frente do cumprimento das decisões judiciais. Além de hostilidades e ameaças, esses profissionais estão expostos a violências físicas e psicológicas — agora agravadas por um episódio de racismo, crime previsto na Constituição e na legislação penal como inafiançável e imprescritível.

“O episódio é inaceitável e incompatível com qualquer sociedade que se pretenda justa e igualitária”, destacou o Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores de Minas Gerais (SINDOJUS-MG), em nota pública.


🧑‍⚖️ Acompanhamento jurídico e apoio à vítima

SINDOJUS-MG informou que acompanha o caso de perto por meio de sua assessoria jurídica, que tomará todas as medidas cabíveis para responsabilizar o agressor. A entidade também garantiu que a servidora receberá acolhimento psicológico e suporte institucional, reafirmando o compromisso com a integridade e a dignidade dos servidores da categoria.

“O SINDOJUS-MG manifesta total solidariedade à servidora e repudia, de forma veemente, toda e qualquer prática de discriminação racial ou violência contra os Oficiais de Justiça e demais servidores públicos”, afirmou a direção do sindicato.


🚨 Chamado por mais segurança institucional

O episódio reacende a necessidade de políticas públicas e institucionais voltadas à segurança dos Oficiais de Justiça, que diariamente executam mandados em ambientes imprevisíveis e, muitas vezes, hostis, sem o suporte adequado.

O sindicato reforçou que a defesa da categoria vai além de questões corporativas: trata-se da proteção de quem garante a efetividade das decisões judiciais e o funcionamento do sistema de Justiça.

“Este fato reforça a urgência na implementação de medidas de segurança, pois os Oficiais de Justiça estão expostos a riscos constantes no cumprimento de suas atribuições”, concluiu o SINDOJUS-MG.


📎 Com informações do SINDOJUS-MG

Fonte: InfoJus Brasil

Câmara aprova aumento das penas de homicídio contra Oficiais de Justiça, agentes de segurança e seus familiares — punição pode chegar a 40 anos de prisão

 

Deputado Afredo Gastar (União Brasil - AL)

📅 Brasília, 21 de outubro de 2025

Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (21) o Projeto de Lei nº 4176/2025, que aumenta as penas de homicídio e lesão corporal contra agentes públicos e seus familiares, elevando a punição máxima para 40 anos de prisão. A proposta, de autoria do deputado Coronel Ulysses (União Brasil–AC) e relatada pelo deputado Alfredo Gaspar (União Brasil–AL), será agora encaminhada ao Senado Federal.

O texto aprovado cria um crime autônomo para homicídio cometido contra servidores públicos ligados à segurança e à Justiça, substituindo a atual qualificadora prevista no Código Penal. Segundo o relator, a medida responde ao aumento de mortes e agressões contra agentes públicos, buscando dar “um recado claro ao crime organizado”.

“O cenário é desafiador e exige resposta adequada. A inexistência de tratamento penal condizente com a magnitude das condutas termina por encorajar os delinquentes e pode comprometer a atuação dos agentes estatais”, afirmou o deputado Alfredo Gaspar durante a sessão.


⚖️ O que muda com o projeto

Com a nova redação, o homicídio contra agentes do Estado deixa de ter pena de 12 a 30 anos e passa a ser punido com 20 a 40 anos de reclusão. A ampliação abrange tanto profissionais ativos quanto inativos e aposentados, além de familiares até o terceiro grau, inclusive por afinidade (como sogros, noras, genros, enteados e cunhados).

Entre os grupos protegidos pela nova lei estão:

  • Integrantes das Forças Armadaspolícias civis e militarescorpos de bombeiros e guardas municipais;

  • Servidores de órgãos do sistema penitenciário e socioeducativo;

  • Membros de institutos oficiais de criminalística, medicina legal e identificação;

  • Servidores da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp)Secretarias Estaduais de SegurançaSedec e Senad;

  • Agentes de trânsitoguardas portuários e polícias legislativas;

  • Além de oficiais de Justiçamembros do Ministério PúblicoDefensoria PúblicaAdvocacia Pública e Poder Judiciário.


🚨 Lesão corporal também terá punições mais duras

O texto aprovado também endurece as penas para lesão corporal cometida contra agentes públicos e seus familiares. A pena atual, que vai de 3 meses a 1 ano, passará para 2 a 5 anos de reclusão.

Nos casos mais graves, os aumentos são significativos:

  • Lesão grave: de 1 ano e 4 meses–8 anos e 4 meses → 3 a 8 anos;

  • Lesão gravíssima: de 2 anos e 8 meses–13 anos e 4 meses → 4 a 12 anos;

  • Lesão seguida de morte: de 5 anos e 4 meses–20 anos → 8 a 20 anos.

Essas formas qualificadas passam a ser consideradas crimes hediondos, impedindo benefícios como anistia, graça, indulto e fiança, e impondo regras mais rígidas de progressão de pena.


🧾 Outras medidas do pacote de segurança

A proposta faz parte de um pacote de oito projetos elaborados pelo Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), que visa reforçar a proteção aos agentes públicos e endurecer o combate ao crime organizado.

Entre as medidas correlatas aprovadas, estão:

  • Restrições à liberação de presos em audiências de custódia, com a recomendação de conversão em prisão preventiva em casos de reincidência ou crimes violentos;

  • Criação do crime de “domínio de cidade”, com pena de 18 a 30 anos de prisão e agravantes quando houver uso de armamento pesado, explosivos ou tomada de prédios públicos;

  • Tipificação da extorsão por crime organizado e do uso de pessoas como escudo humano, com penas que variam de 6 a 15 anos.


🏛️ Próximos passos

Com a aprovação na Câmara, o texto segue agora para análise no Senado Federal. Caso seja aprovado sem alterações, será encaminhado à sanção presidencial.

📎 Com informações da Folha de S. Paulo e da Agência Câmara de Notícias


Fonte: InfoJus Brasil

Projeto de Lei nº 4688/2025 inclui Oficiais de Justiça entre os agentes públicos com direito à proteção em situações de risco

 


Projeto de Lei nº 4688/2025, apresentado pelo deputado Delegado Bruno Lima (PP/SP), em 21/09/2025, propõe garantir proteção estatal a agentes públicos em situação de risco decorrente do exercício da função — incluindo, entre eles, os Oficiais de Justiça.

A proposta busca assegurar medidas de segurança a servidores que enfrentam ameaças em razão de suas atividades profissionais, como magistrados, membros do Ministério Público, defensores públicos, parlamentares e também os Oficiais de Justiça, cuja atuação envolve o cumprimento de ordens judiciais, muitas vezes em contextos de alta vulnerabilidade e exposição.

🛡️ Medidas de proteção previstas

O texto do projeto estabelece que, em caso de risco comprovado, o servidor poderá solicitar proteção ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que realizará uma avaliação técnica para definir as medidas adequadas. Entre as ações possíveis estão:

  • Acompanhamento por equipe de segurança especializada;

  • Reforço na residência ou local de trabalho;

  • Sigilo de informações pessoais em cadastros públicos;

  • Fornecimento de veículos blindados ou escolta;

  • Inclusão em programas federais de proteção existentes.

custeio das medidas será feito com recursos do próprio Ministério da Justiça, podendo ser complementado por convênios com Estados e Municípios.

⚖️ Contexto e justificativa

Na justificativa do projeto, o parlamentar destaca a crescente exposição de agentes públicos — especialmente aqueles envolvidos em atividades de enfrentamento ao crime organizado — e menciona episódios recentes de violência, como o assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, ocorrido em 15 de setembro de 2025.

Segundo o texto, é “imprescindível que o Estado brasileiro ofereça instrumentos legais claros e eficazes para resguardar esses profissionais”, de modo a garantir que possam desempenhar suas funções sem medo de represálias.

🏛️ Próximos passos

O PL 4688/2025 aguarda despacho da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para início da tramitação nas comissões, devendo passar pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO)Comissão de Finanças e Tributação (CFT) e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

📌 InfoJus Brasil — o portal dos Oficiais de Justiça do Brasil
➡️ Siga: @infojus.oficial

Fonte: InfoJus Brasil

domingo, 19 de outubro de 2025

Vitória judicial garante manutenção da vantagem “opção” nas aposentadorias de Oficiais de Justiça filiados à UniOficiais/BR


Uma decisão da 16ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF) reconheceu o direito dos Oficiais de Justiça filiados à UniOficiais/BR à manutenção da vantagem denominada “opção”, prevista no artigo 193 da Lei nº 8.112/1990, em suas aposentadorias — uma conquista histórica para a categoria.

A sentença, proferida em 16 de outubro de 2025 pelo Juiz Federal Leonardo Tocchetto Pauperio, no processo nº 1065218-69.2023.4.01.3400, garante que os servidores aposentados sob o entendimento do Acórdão nº 2.076/2005 do Tribunal de Contas da União (TCU) tenham preservado o direito à vantagem e à restituição de eventuais valores descontados, consolidando o reconhecimento da segurança jurídica e da confiança legítima nas aposentadorias já concedidas. 

Ação coletiva movida pela UniOficiais/BR

A decisão é resultado da ação civil coletiva proposta pela União dos Oficiais de Justiça do Brasil – UniOficiais/BR, com atuação do advogado Russielton Sousa Barroso Cipriano, em face da União Federal. A entidade buscava o reconhecimento de que o novo entendimento do TCU, fixado pelo Acórdão nº 1.599/2019, não poderia retroagir para prejudicar servidores que se aposentaram com base no entendimento anterior.

A sentença reconhece que os Oficiais de Justiça aposentados sob as regras anteriores ao novo acórdão têm direito adquirido à manutenção da rubrica “opção” e que a mudança posterior do TCU não poderia atingir situações já consolidadas.

“Impõe-se o reconhecimento do direito à aposentadoria mediante a incorporação da vantagem ‘opção’ apenas aos associados da parte autora que tiveram a aposentadoria concedida com fundamento na orientação do TCU firmada no Acórdão nº 2.076/2005”, afirma o magistrado. 

Além disso, o juiz determinou que a União restituísse os valores indevidamente descontados, conforme parâmetros do Manual de Cálculos do Conselho da Justiça Federal (CJF), e fixou honorários advocatícios em favor da entidade autora.

Relevância da decisão para a categoria

A vitória é considerada um marco jurídico importante na defesa dos direitos previdenciários dos Oficiais de Justiça, uma vez que impede a aplicação retroativa de norma administrativa que restringia benefícios legalmente assegurados.

O presidente da UniOficiais/BR / SindojafGerardo Lima, destacou que a decisão fortalece a luta pela segurança jurídica e estabilidade funcional dos servidores:

“Essa sentença faz justiça com os Oficiais de Justiça que se aposentaram de boa-fé e segundo as regras vigentes à época. O Estado não pode mudar o entendimento depois de anos e retirar direitos já consolidados. É uma vitória de todos.”

A UniOficiais/BR reafirmou que continuará atuando com firmeza e técnica jurídica na defesa dos direitos dos Oficiais de Justiça em todo o país, reforçando o compromisso com a categoria e com a valorização da carreira.

Fonte: InfoJus Brasil

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Atentado contra Oficial de Justiça no Pará.

 



Um Oficial de Justiça foi alvo de disparos enquanto cumpria mandados judiciais na zona rural de Ipixuna, no Pará, em mais um episódio que evidencia a gravidade dos riscos enfrentados diariamente pela categoria. O servidor, identificado como Matheus Rocha, estava acompanhado por agentes da Guarda Civil Municipal quando foi surpreendido pelos tiros, mas, felizmente, não sofreu ferimentos. O fato ocorreu na comunidade de Balalaica, uma área remota e de difícil acesso, o que reforça o cenário de vulnerabilidade em que muitos Oficiais de Justiça atuam, especialmente em regiões afastadas dos centros urbanos.

Segundo informações divulgadas, o Oficial realizava diligências de rotina quando o grupo foi atacado. O caso foi registrado pelas autoridades locais, e a motivação do atentado ainda está sendo investigada. A situação, contudo, reacende um alerta nacional: os Oficiais de Justiça seguem expostos a graves riscos em campo, muitas vezes sem o suporte institucional e logístico necessário para garantir sua segurança durante o cumprimento das ordens judiciais.

Manifestamos solidariedade ao colega do Pará e repudiamos veementemente o atentado.

Destacamos que o episódio em Ipixuna não é um caso isolado, mas mais um reflexo da falta de estrutura e de políticas efetivas de proteção aos servidores responsáveis por fazer valer as decisões da Justiça em todas as regiões do país. O trabalho dos Oficiais de Justiça é uma das pontes mais diretas entre o Poder Judiciário e a sociedade, e a ausência de condições seguras para sua execução representa um risco para a própria efetividade da Justiça.

O SINDOJAF/UniOficiais cobram das autoridades competentes medidas urgentes para garantir a integridade física e psicológica dos Oficiais, incluindo protocolos de segurança padronizados, escolta em áreas de risco, equipamentos de proteção e comunicação segura. Também reforçam a necessidade de um sistema nacional de registro de ocorrências que permita mapear e prevenir casos de violência contra a categoria.

O Sindicato reafirma seu compromisso em continuar atuando de forma firme e coordenada para assegurar que os Oficiais de Justiça possam exercer suas funções com dignidade, respeito e segurança, e alertam que proteger quem cumpre a lei é uma forma de proteger a própria Justiça.

Oficial de Justiça é mantido em cárcere privado no RS



Um Oficial de Justiça foi mantido em cárcere privado durante o cumprimento de um mandado judicial na cidade de Alvorada, no Rio Grande do Sul, no último dia 9 de outubro.

O caso, divulgado pela imprensa jurídica, evidencia novamente os riscos enfrentados pelos Oficiais de Justiça no exercício de suas funções e a urgência de medidas de segurança mais efetivas. De acordo com as informações, o servidor da Justiça do Trabalho da 4ª Região foi até o endereço indicado para realizar uma citação quando foi impedido de concluir a diligência por um homem que alegava que a empresa citada não funcionava mais no local. Ao ser solicitado que comprovasse a informação, o indivíduo se recusou e passou a agir de forma agressiva, trancando o Oficial dentro do estabelecimento por alguns minutos, o que configura cárcere privado. O servidor acionou a Brigada Militar, mas antes da chegada da polícia o agressor abriu o portão, retirou o servidor à força do local e ainda reteve seus materiais de trabalho. Embora não tenha sofrido ferimentos físicos, o Oficial registrou ocorrência policial e o agressor foi conduzido à Delegacia de Pronto Atendimento de Alvorada, onde foi lavrado o flagrante.

O Sindicato dos Oficiais de Justiça Federais UniOficiais manifestam sua solidariedade ao colega e repudiam veementemente qualquer ato de violência, intimidação ou obstrução ao cumprimento das ordens judiciais. O episódio reforça a vulnerabilidade a que os Oficiais de Justiça estão expostos e a necessidade de uma política de segurança institucional que garanta condições adequadas de trabalho. Cada diligência representa o cumprimento de uma decisão judicial em nome do Estado e da sociedade; portanto, agredir um Oficial de Justiça é atacar o próprio sistema de Justiça.

Reafirmamos nosso compromisso com a defesa da categoria e cobra das autoridades competentes a adoção de medidas concretas de proteção aos servidores. É urgente a criação de protocolos de segurança específicos, com previsão de escolta policial em situações de risco e fornecimento de equipamentos de proteção e comunicação direta com as centrais judiciais.

Também é fundamental o registro sistemático das ocorrências de violência para embasar políticas públicas e iniciativas legislativas que assegurem a integridade física e psicológica dos Oficiais de Justiça.

O caso de Alvorada não é um episódio isolado, mas um alerta sobre o cenário de insegurança enfrentado pela categoria em todo o país. O Sindicato continuará atuando de forma firme e constante para que os Oficiais de Justiça sejam reconhecidos, valorizados e protegidos, garantindo que o exercício dessa função essencial à Justiça seja realizado com dignidade, respeito e segurança.